Observe o sol se escondendo detrás daqueles morros
E a noite, no quintal, a Lua imensa prateada
No quintal o cachorro negro como a noite
Corre de um lado a outro aproveitando sua liberdade noturna.
Céu que em outras terras jamais será igual
Daqui veem-se as estrelas pela luz mais simples
Contemplam-se as cores de cada pôr-do-sol.
Os pássaros são despertadores fiéis pela manhã
Seus cantos nos dizem quando o novo dia chegou.
Rio que banha a terra e corta um mundo
Sobre suas margens histórias e estórias consumadas
O sorriso da criança, o lavar da lavadeira sobre as pedras,
Aguas que acompanham um povo
E quando a chuva cai é o máximo sinal de bons tempos.
Terra de valores e talentos que expressam na arte seu grande amor
Dessa terra saíram filhos para outros mundos
Outras terras os adotaram.
Mas há no ano uma época especial
Em que todos os filhos se reúnem
Num gesto único abraçam
A terra da qual são filhos.
A conversa que mais se ouve por aqui
Seu Antônio Cunha a batizou
E todos que dela bebem
Por aqui deixam raízes
Não importa quanto tempo se afastem
Um dia sempre voltarão e saciarão sua sede
Na terra de um povo amado
No rio de um tal Antônio.
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