segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Clarividência





Quero deixar aqui um poema do meu grande amigo Paulo Vítor. Que esse seu dom, dedicação à escrita e paixão pelos sentimento nos renda sempre mais obras-primas como essa.



Clarividência


Pra que correr

Se não vai dá pra ver o fim

Se, caminhando
atrás do sol,
Há sempre luz a nos vestir.

Por quê andar
Na contra mão,
Se o coração quer navegar,
Pra onde o vento nos levar.

Há tantos dias, há tantas horas,
Há tanto tempo eu me perdi.
O meu silêncio é uma canção,
E há quem ficasse a me ouvir.

Agora escuto outro silêncio,
Que é do perfume de jasmim,
Fecho os meus olhos e contemplo,
O que a vida fez por mim.

Paulo Vítor (Um grande amigo e pensador)

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